On Thursday morning, June 18, nine people were killed in The Emanuel African Methodist Episcopal
Church in Charleston, South Carolina.
A young man walked in the church, sat for one hour in the Bible study
group, and then opened fire on the participants. He was apprehended and is now
in custody. Twenty one year old Dylann Roof admitted to the crimes and supposedly
explained that he wanted to start a race war. Why he decided to kill the people
at the church and why he wanted to start a war remains a mystery.
On Friday morning,
June 19th, the body of the medium Gilberto Arruda was found in the Spiritist
Center Lar de Frei Luiz,
in a western suburb of Rio de Janeiro,
Brazil. The 73 year old man, who performed spiritual surgeries for about
60 years and lived to help the poor and sick, was gagged, his hands tied and he
had many wounds on his face. So far, nobody has been arrested for his death. His
murder is still a mystery.
Two senseless
crimes, in two different countries. One is being investigated as a racial hate crime.
The other is being seen as a matter of religious intolerance. In fact, they are
the same. Both were perpetrated by individuals who couldn’t accept that other
people held a different point of view and were blind to the good that their
victims were doing in the world. In Charleston, the nine men and women killed
were exemplary citizens, good parents, role models for society and their
families. In Rio de Janeiro, Gilberto Arruda was one of the most respected
mediums of a traditional spiritualist house, responsible for spiritual surgery
in critically ill patients.
When crimes so
tragic like these happen, we tend to think that there is more evil than good
going around. Although the intent of the murderers is to cause terrible damage,
in the end what they accomplish is the opposite: the whole society unites in
the will to repudiate these acts. The talk of forgiveness is louder than the
one of vengeance.
The criminals will
be punished and forgotten where they can’t do harm to others anymore. However,
their victims will live forever, in the memory of the ones who loved them. The
church, and the spiritist center, will be filled again with music, prayers and
hope. And the ones who seek peace will always find a sanctuary in these places
of worship.
AMOR, ÓDIO, E PERDÃO
Na quinta-feira de
manhã, no dia 18 de junho, nove pessoas foram mortas na Igreja Africana Metodista
Episcopal Emanuel em Charleston, Carolina do Sul. Um jovem entrou na igreja,
sentou-se durante uma hora no grupo de estudo da bíblia e, em seguida, abriu
fogo contra os participantes. Ele foi preso e agora está sob custódia. Dylann
Roof, de vinte e um anos de idade, admitiu ter cometido os crimes e,
supostamente, explicou que queria começar uma guerra racial. Por que ele
decidiu matar as pessoas na igreja e por que queria começar uma guerra
permanece um mistério.
Na sexta-feira
de manhã do dia 19 de junho, o corpo do médium Gilberto Arruda foi encontrado
no Centro Espírita Frei Luiz, em um subúrbio do Rio de Janeiro, no Brasil. O senhor
de 73 anos, que realizou cirurgias espirituais por mais de 60 anos e vivia para
ajudar os pobres e doentes, foi amordaçado, estava com as mãos amarradas e muitos
ferimentos no rosto. Até agora, ninguém foi preso por sua morte. Seu
assassinato permanece um mistério.
Dois assassinatos sem
sentido, em dois países diferentes. Um está sendo investigado como um crime de
ódio racial. O outro está sendo encarado como uma questão de intolerância
religiosa. Na verdade, os dois são crimes iguais. Ambos foram perpetrados por
indivíduos que não podiam aceitar que outras pessoas tivessem opiniões e
crenças diferentes, e não viam o bem que suas vítimas estavam fazendo no mundo.
Em Charleston, os nove homens e mulheres mortos eram cidadãos exemplares, bons
pais, modelos de comportamento para a sociedade e suas famílias. No Rio de
Janeiro, Gilberto Arruda era um dos médiuns mais respeitados de uma casa
espírita tradicional, responsável pela cirurgia espiritual em pacientes
criticamente enfermos.
Quando crimes tão trágicos
como estes acontecem, chegamos a
conclusão de que há mais mal do que bem por aí. Mas embora a intenção dos
assassinos seja de causar danos terríveis, no final o que eles conseguem é o
oposto: a sociedade inteira se une no desejo de repudiar esses atos. Os apelos
por perdão soam mais alto do que os de vingança.
Os criminosos serão
punidos e esquecidos em algum lugar onde não podem mais fazer mal aos outros. No
entanto, as suas vítimas viverão para sempre, na lembrança dos seus entes
queridos. A igreja e o centro espírita se encherão novamente com música,
orações e esperança. E aqueles que buscam a paz sempre encontrarão um santuário
nesses locais sagrados.
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