Tuesday, May 25, 2010

Graduation time (A formatura)


Yesterday, very early in the morning, I started my drive to Bethlehem, PA. I had already driven to that town countless times, but yesterday the drive had a special meaning for me: I was going to attend the graduation ceremony of my son at Lehigh University. After four years, he was finally getting his degree in anthropology. My friend was taking his car and meeting me mid-way. I had a lot of time by myself to think.

The road to Bethlehem is very beautiful. It passes through fields full of corn, beautiful old farmhouses built of stone, meadows with cattle, horses and llamas. There is even a castle on the way that never fails to astonish me. But yesterday I was paying more attention to my thoughts than to the landscape.

I was thinking about the day I fought with a school principal because of my son. We had just moved back from France and my son’s English wasn’t very good. When he took a test to be admitted to the gifted program, even though he got excellent scores the principal wanted to keep him out because of his poor English. I told the principal that my son would catch up with the other kids and that, if he didn’t trust him, I did. Of course, my son joined the program and excelled in it. I never regretted standing up for him.

I was also thinking about the day that he won some contest on reading and went to a mall to receive the prize. He was still very young, in the elementary school, and was so proud of the shirt he received for his accomplishment.

During the drive, many scenes from my son’s childhood came back to my mind. I traveled in my imagination to the times we lived in New York, Ecully, Dardilly and Richboro. I remembered visiting castles in France, going to museums in New York, or just staying home and playing with Ninja Turtles. I remembered also a friend of mine who once told me that our children were like darts that we throw to the world and never know where they are going to land. Listening to him, I thought I didn’t agree with that concept. Yes, children are like darts. But we can, at least, try to give them a little sense of direction.

I am glad that my son seems to be moving in the right direction. While I drove for those 2 hours, I could just think about how proud I was of how far he has already gone with his life.

A FORMATURA

Ontem de manhã bem cedo, saí de carro em direção a Bethlehem, no estado da Pensilvânia. Eu já havia ido para aquela cidade inúmeras vezes, mas ontem a viagem tinha um significado especial: eu estava indo para a cerimônia de formatura do meu filho na Universidade de Lehigh. Depois de quatro anos de estudo, ele finalmente estava se formando em antropologia. Meu amigo ia me encontrar no meio do caminho. Eu tinha muito tempo sozinha para pensar.

A estrada para Bethlehem é muito bonita. Atravessa campos cheios de milho, casas antigas lindas, toda de pedras, fazendas com gado, cavalos e lhamas. Há até mesmo um castelo que nunca deixa de me surpreender. Mas ontem eu estava prestando mais atenção nos meus pensamentos do que na paisagem.

Estava pensando sobre o dia em que discuti com um diretor de escola por causa do meu filho. Tínhamos acabado de nos mudar de volta da França e o inglês do meu filho não era muito bom. Quando ele fez um teste para ser admitido no programa de crianças superdotadas, obteve resultados excelentes, mas o diretor queria exclu¬i-lo do programa por causa do inglês. Eu disse ao diretor que meu filho iria acompanhar as outras crianças e que, se ele não confiava no meu filho, eu confiava. É claro que meu filho entrou para o programa e se destacou nele. Nunca me arrependi de fazer pé firme e defendê-lo.

Também estava me lembrando do dia em que ele ganhou um concurso de leitura e fomos a um shopping para receber o prêmio. Ele ainda estava no primeiro grau e ficou super orgulhoso da camisa que ganhou.

Durante a viagem, muitas cenas da infância do meu filho voltaram à minha mente. Viajei na minha imaginação aos tempos em que moramos em Nova York, Ecully, Dardilly e Richboro. Lembrei-me dos castelos que visitamos na França, dos museus que vimos em Nova York, ou simplesmente do tempo que passamos em casa brincando com as Tartarugas Ninja. Lembrei-me também de um amigo que me disse uma vez que os nossos filhos eram como flechas. Nós os atiramos ao mundo sem nunca saber onde vão parar. Ouvindo-o, pensei que não concordava com aquele conceito. De fato as crianças são como flechas. Mas podemos, pelo menos, tentar dar-lhes um senso de direção.

Fico contente por saber que meu filho parece estar indo na direção certa. Enquanto eu dirigia aquelas duas horas, só conseguia pensar em como eu estava orgulhosa por tudo o que ele já tinha feito na vida.

2 comments:

  1. Congratulations! Estou feliz por você e por seu filho.

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  2. Parabéns para vocês!! Posso só imaginar o orgulho que você está sentindo... Deve ser muito bom ver nossos filhos encontrando seus rumos na vida.Beijo

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